Venha ver o pôr do sol e outros contos – Lygia Fagundes Teles

Publicado: 30/05/2011 em JMJ - 2011, Propostas de Escrita

VENHA VER O PÔR DO SOL

Ela subiu sem pressa a tortuosa ladeira. À medida que avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. No meio da rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianças brincavam de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude da tarde.

Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante.

– Minha querida Raquel.

Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos.

__Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que ideia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima

Ele sorriu entre malicioso e ingênuo.

– Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância… Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra?

– Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? – perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. – Hem?!

– Ah, Raquel… – e ele tomou-a pelo braço rindo.

– Você está uma coisa de linda. E fuma agora uns cigarrinhos pilantras, azul e dourado…Juro que eu tinha que ver uma vez toda essa beleza, sentir esse perfume. Então fiz mal?

– Podia ter escolhido um outro lugar, não? – Abrandara a voz – E que é isso aí? Um cemitério?

Ele voltou-se para o velho muro arruinado. Indicou com o olhar o portão de ferro, carcomido pela ferrugem.

– Cemitério abandonado, meu anjo. Vivos e mortos, desertaram todos. Nem os fantasmas sobraram, olha aí como as criancinhas brincam sem medo – acrescentou, lançando um olhar às crianças rodando na sua ciranda. Ela tragou lentamente. Soprou a fumaça na cara do companheiro. Sorriu. – Ricardo e suas idéias. E agora? Qual é o programa?

Brandamente ele a tomou pela cintura.

– Conheço bem tudo isso, minha gente está enterrada aí. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pôr do sol mais lindo do mundo.

Perplexa, ela encarou-o um instante. E vergou a cabeça para trás numa risada.

– Ver o pôr-do-sol!…Ah, meu Deus… Fabuloso, fabuloso!…Me implora um último encontro, me atormenta dias seguidos, me faz vir de longe para esta buraqueira, só mais uma vez, só mais uma! E para quê? Para ver o pôr do sol num cemitério…

Ele riu também, afetando encabulamento como um menino pilhado em falta.

– Raquel minha querida, não faça assim comigo. Você sabe que eu gostaria era de te levar ao meu apartamento, mas fiquei mais pobre ainda, como se isso fosse possível. Moro agora numa pensão horrenda, a dona é uma Medusa que vive espiando pelo buraco da fechadura…

– E você acha que eu iria?

– Não se zangue, sei que não iria, você está sendo fidelíssima. Então pensei, se pudéssemos conversar um instante numa rua afastada… – disse ele, aproximando-se mais. Acariciou-lhe o braço com as pontas dos dedos. Ficou sério. E aos poucos, inúmeras rugazinhas foram se formando em redor dos seus olhos ligeiramente apertados. Os leques de rugas se aprofundaram numa expressão astuta. Não era nesse instante tão jovem como aparentava. Mas logo sorriu e a rede de rugas desapareceu sem deixar vestígio. Voltou-lhe novamente o ar inexperiente e meio desatento – Você fez bem em vir.

– Quer dizer que o programa… E não podíamos tomar alguma coisa num bar?

– Estou sem dinheiro, meu anjo, vê se entende.

– Mas eu pago.

– Com o dinheiro dele? Prefiro beber formicida. Escolhi este passeio porque é de graça e muito decente, não pode haver passeio mais decente, não concorda comigo? Até romântico.

Ela olhou em redor. Puxou o braço que ele apertava.

– Foi um risco enorme Ricardo. Ele é ciumentíssimo. Está farto de saber que tive meus casos. Se nos pilha juntos, então sim, quero ver se alguma das suas fabulosas idéias vai me consertar a vida.

– Mas me lembrei deste lugar justamente porque não quero que você se arrisque, meu anjo. Não tem lugar mais discreto do que um cemitério abandonado, veja, completamente abandonado – prosseguiu ele, abrindo o portão. Os velhos gonzos gemeram. – Jamais seu amigo ou um amigo do seu amigo saberá que estivemos aqui.

– É um risco enorme, já disse. Não insista nessas brincadeiras, por favor. E se vem um enterro? Não suporto enterros.

– Mas enterro de quem? Raquel, Raquel, quantas vezes preciso repetir a mesma coisa?! Há séculos ninguém mais é enterrado aqui, acho que nem os ossos sobraram, que bobagem. Vem comigo, pode me dar o braço, não tenha medo…

O mato rasteiro dominava tudo. E, não satisfeito de ter se alastrado furioso pelos canteiros, subira pelas sepulturas, infiltrando-se ávido pelos rachões dos mármores, invadira alamedas de pedregulhos esverdinhados, como se quisesse com a sua violenta força de vida cobrir para sempre os últimos vestígios da morte. Foram andando vagarosamente pela longa alameda banhada de sol. Os passos de ambos ressoavam sonoros como uma estranha música feita do som das folhas secas trituradas sobre os pedregulhos. Amuada mas obediente, ela se deixava conduzir como uma criança. Às vezes mostrava certa curiosidade por uma ou outra sepultura com os pálidos medalhões de retratos esmaltados.

– É imenso, hem? E tão miserável, nunca vi um cemitério mais miserável, é deprimente – exclamou ela atirando a ponta do cigarro na direção de um anjinho de cabeça decepada. – Vamos embora, Ricardo, chega.

– Ah, Raquel, olha um pouco para esta tarde! Deprimente por quê? Não sei onde foi que eu li, a beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da tarde, está no crepúsculo, nesse meio-tom, nessa ambiguidade. Estou lhe dando um crepúsculo numa bandeja e você se queixa.

– Não gosto de cemitério, já disse. E ainda mais cemitério pobre.

Delicadamente ele beijou-lhe a mão.

– Você prometeu dar um fim de tarde a este seu escravo.

– É, mas fiz mal. Pode ser muito engraçado, mas não quero me arriscar mais.

– Ele é tão rico assim?

– Riquíssimo. Vai me levar agora numa viagem fabulosa até o Oriente. Já ouviu falar no Oriente? Vamos até o Oriente, meu caro…

Ele apanhou um pedregulho e fechou-o na mão. A pequenina rede de rugas voltou a se estender em redor dos seus olhos. A fisionomia, tão aberta e lisa, repentinamente escureceu, envelhecida. Mas logo o sorriso reapareceu e as rugazinhas sumiram.

– Eu também te levei um dia para passear de barco, lembra?

Recostando a cabeça no ombro do homem, ela retardou o passo.

– Sabe Ricardo, acho que você é mesmo tantã… Mas, apesar de tudo, tenho às vezes saudade daquele tempo. Que ano aquele! Palavra que, quando penso, não entendo até hoje como agüentei tanto, imagine um ano.

– É que você tinha lido A dama das Camélias, ficou assim toda frágil, toda sentimental. E agora? Que romance você está lendo agora. Hem?

– Nenhum – respondeu ela, franzindo os lábios. Deteve-se para ler a inscrição de uma laje despedaçada: – A minha querida esposa, eternas saudades – leu em voz baixa. Fez um muxoxo. – Pois sim. Durou pouco essa eternidade.

Ele atirou o pedregulho num canteiro ressequido.

Mas é esse abandono na morte que faz o encanto disto. Não se encontra mais a menor intervenção dos vivos, a estúpida intervenção dos vivos. Veja- disse, apontando uma sepultura fendida, a erva daninha brotando insólita de dentro da fenda -, o musgo já cobriu o nome na pedra. Por cima do musgo, ainda virão as raízes, depois as folhas…Esta a morte perfeita, nem lembrança, nem saudade, nem o nome sequer. Nem isso.

Ela aconchegou-se mais a ele. Bocejou.

– Está bem, mas agora vamos embora que já me diverti muito, faz tempo que não me divirto tanto, só mesmo um cara como você podia me fazer divertir assim – Deu-lhe um rápido beijo na face. – Chega Ricardo, quero ir embora.

– Mais alguns passos…

– Mas este cemitério não acaba mais, já andamos quilômetros! – Olhou para trás. – Nunca andei tanto, Ricardo, vou ficar exausta.

– A boa vida te deixou preguiçosa. Que feio – lamentou ele, impelindo-a para frente. – Dobrando esta alameda, fica o jazigo da minha gente, é de lá que se vê o pôr do sol. – E, tomando-a pela cintura: – Sabe, Raquel, andei muitas vezes por aqui de mãos dadas com minha prima. Tínhamos então doze anos. Todos os domingos minha mãe vinha trazer flores e arrumar nossa capelinha onde já estava enterrado meu pai. Eu e minha priminha vínhamos com ela e ficávamos por aí, de mãos dadas, fazendo tantos planos. Agora as duas estão mortas.

– Sua prima também?

– Também. Morreu quando completou quinze anos. Não era propriamente bonita, mas tinha uns olhos…Eram assim verdes como os seus, parecidos com os seus. Extraordinário, Raquel, extraordinário como vocês duas…Penso agora que toda a beleza dela residia apenas nos olhos, assim meio oblíquos, como os seus.

– Vocês se amaram?

– Ela me amou. Foi a única criatura que… – Fez um gesto. – Enfim não tem importância.

Raquel tirou-lhe o cigarro, tragou e depois devolveu-o.

– Eu gostei de você, Ricardo.

– E eu te amei. E te amo ainda. Percebe agora a diferença?

Um pássaro rompeu o cipreste e soltou um grito. Ela estremeceu.

– Esfriou, não? Vamos embora.

– Já chegamos, meu anjo. Aqui estão meus mortos.

Pararam diante de uma capelinha coberta de alto a baixo por uma trepadeira selvagem, que a envolvia num furioso abraço de cipós e folhas. A estreita porta rangeu quando ele a abriu de par em par. A luz invadiu um cubículo de paredes enegrecidas, cheias de estrias de antigas goteiras. No centro do cubículo, um altar meio desmantelado, coberto por uma toalha que adquirira a cor do tempo. Dois vasos de desbotada opalina ladeavam um tosco crucifixo de madeira.

Entre os braços da cruz, uma aranha tecera dois triângulos de teias já rompidas, pendendo como farrapos de um manto que alguém colocara sobre os ombro do Cristo. Na parede lateral, à direita da porta, uma portinhola de ferro dando acesso para uma escada de pedra, descendo em caracol para a catacumba.

Ela entrou na ponta dos pés, evitando roçar mesmo de leve naqueles restos da capelinha.

– Que triste é isto, Ricardo. Nunca mais você esteve aqui?

Ele tocou na face da imagem recoberta de poeira. Sorriu melancólico.

– Sei que você gostaria de encontrar tudo limpinho, flores nos vasos, velas, sinais da minha dedicação, certo?

– Mas já disse que o que eu mais amo neste cemitério é precisamente esse abandono, esta solidão. As pontes com o outro mundo foram cortadas e aqui a morte se isolou total. Absoluta.

Ela adiantou-se e espiou através das enferrujadas barras de ferro da portinhola. Na semi-obscuridade do subsolo, os gavetões se estendiam ao longo das quatro paredes que formavam um estreito retângulo cinzento.

– E lá embaixo?

– Pois lá estão as gavetas. E, nas gavetas, minhas raízes. Pó, meu anjo, pó- murmurou ele. Abriu a portinhola e desceu a escada. Aproximou-se de uma gaveta no centro da parede, segurando firme na alça de bronze, como se fosse puxá-la. – A cômoda de pedra. Não é grandiosa?

Detendo-se no topo da escada, ela inclinou-se mais para ver melhor.

– Todas estas gavetas estão cheias?

– Cheias?…- Sorriu. – Só as que têm o retrato e a inscrição, está vendo? Nesta está o retrato da minha mãe, aqui ficou minha mãe- prosseguiu ele, tocando com as pontas dos dedos num medalhão esmaltado, embutido no centro da gaveta.

Ela cruzou os braços. Falou baixinho, um ligeiro tremor na voz.

– Vamos, Ricardo, vamos.

– Você está com medo?

– Claro que não, estou é com frio. Suba e vamos embora, estou com frio!

Ele não respondeu. Adiantara-se até um dos gavetões na parede oposta e acendeu um fósforo. Inclinou-se para o medalhão frouxamente iluminado:

– A priminha Maria Emília. Lembro-me até do dia em que tirou esse retrato. Foram umas duas semanas antes de morrer… Prendeu os cabelos com uma fita azul e vejo-a se exibir, estou bonita? Estou bonita?…- Falava agora consigo mesmo, doce e gravemente.- Não, não é que fosse bonita, mas os olhos…Venha ver, Raquel, é impressionante como tinha olhos iguais aos seus.

Ela desceu a escada, encolhendo-se para não esbarrar em nada.

– Que frio que faz aqui. E que escuro, não estou enxergando…

Acendendo outro fósforo, ele ofereceu-o à companheira.

– Pegue, dá para ver muito bem… – Afastou-se para o lado. – Repare nos olhos.

– Mas estão tão desbotados, mal se vê que é uma moça… – Antes da chama se apagar, aproximou-a da inscrição feita na pedra. Leu em voz alta, lentamente. – Maria Emília, nascida em vinte de maio de mil oitocentos e falecida

Deixou cair o palito e ficou um instante imóvel – Mas esta não podia ser sua namorada, morreu há mais de cem anos! Seu menti…

Um baque metálico decepou-lhe a palavra pelo meio. Olhou em redor. A peça estava deserta. Voltou o olhar para a escada. No topo, Ricardo a observava por detrás da portinhola fechada. Tinha seu sorriso meio inocente, meio malicioso.

– Isto nunca foi o jazigo da sua família, seu mentiroso? Brincadeira mais cretina! – exclamou ela, subindo

rapidamente a escada. – Não tem graça nenhuma, ouviu?

Ele esperou que ela chegasse quase a tocar o trinco da portinhola de ferro. Então deu uma volta à chave, arrancou-a da fechadura e saltou para trás.

– Ricardo, abre isto imediatamente! Vamos, imediatamente! – ordenou, torcendo o trinco. – Detesto esse tipo de brincadeira, você sabe disso. Seu idiota! É no que dá seguir a cabeça de um idiota desses. Brincadeira mais estúpida!

– Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta, tem uma frincha na porta. Depois, vai se afastando devagarinho, bem devagarinho. Você terá o pôr do sol mais belo do mundo.

Ela sacudia a portinhola.

– Ricardo, chega, já disse! Chega! Abre imediatamente, imediatamente!- Sacudiu a portinhola com mais força ainda, agarrou-se a ela, dependurando-se por entre as grades. Ficou ofegante, os olhos cheios de lágrimas. Ensaiou um sorriso. – Ouça, meu bem, foi engraçadíssimo, mas agora preciso ir mesmo, vamos, abra…

Ele já não sorria. Estava sério, os olhos diminuídos. Em redor deles, reapareceram as rugazinhas abertas em leque.

– Boa noite, Raquel.

– Chega, Ricardo! Você vai me pagar!… – gritou ela, estendendo os braços por entre as grades, tentando agarrálo.

– Cretino! Me dá a chave desta porcaria, vamos!- exigiu, examinando a fechadura nova em folha. Examinou em seguida as grades cobertas por uma crosta de ferrugem. Imobilizou-se. Foi erguendo o olhar até a chave que ele balançava pela argola, como um pêndulo. Encarou-o, apertando contra a grade a face sem cor. Esbugalhou os olhos num espasmo e amoleceu o corpo. Foi escorregando.

– Não, não…

Voltado ainda para ela, ele chegara até a porta e abriu os braços. Foi puxando as duas folhas escancaradas.

– Boa noite, meu anjo.

Os lábios dela se pregavam um ao outro, como se entre eles houvesse cola. Os olhos rodavam pesadamente numa expressão embrutecida.

– Não…

Guardando a chave no bolso, ele retomou o caminho percorrido. No breve silêncio, o som dos pedregulhos se entrechocando úmidos sob seus sapatos. E, de repente, o grito medonho, inumano:

– NÃO!

Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes aos de um animal sendo estraçalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos, abafados como se viessem das profundezas da terra. Assim que atingiu o portão do cemitério, ele lançou ao poente um olhar mortiço. Ficou atento. Nenhum ouvido humano escutaria agora qualquer chamado. Acendeu um cigarro e foi descendo a ladeira. Crianças ao longe brincavam de roda.

Lygia Fagundes Telles In: Antes do Baile Verde

comentários
  1. Amanda e Vitória 8°ano A (O noivo) disse:

    Nosso conto, o noivo, retrata a história de um homem que é acordado pela empregada Emília, que diz que ele se encontra atrasado para o casamento, Miguel acha estranho pois ele não tinha nenhum casamento pendente. Ele olha de um lado e do outro e acha até que é uma pegadinha, mas quando se depara com a sua poltrona ele vê um fraque, naquele momento Miguel descobre que é ele quem vai se casar. Fica assustado não se lembra de casamento nenhum, resolve olhar em um albúm de fotografias para ver se lembra de algo e tentar descobrir quem é sua noiva, pesquisa mas não consegue encontrar nenhuma pista. Seu amigo Frederico chega em sua casa para levá-lo à igreja, mas quando ele chega vê Miguel ainda de pijama com o rosto todo cortado. Frederico arruma Miguel para o casamento e sai as pressas para a igreja. Chegando lá, Miguel entra no altar ansioso e nervoso à espera de sua noiva. Quando a noiva entra na igreja está toda de branco com o véu sobre o rosto. No momento de dizer sim, Miguel com tanta curiosidade ele aceita se casar sem saber quem é ela. Ele tirou o véu as pressas e inclinou-se para beijá-la. Com tantas mulheres em sua cabeça, ele não se lembrou logo “dela”.
    Opinião da dupla: Achamos o conto muito interessante, porém não fala quem é sua noiva somente utiliza-se a expressão “dela”, deixa o conto em aberto para nós criarmos o final para a história. Esse conto está mais para real do que fictício, apesar desse livro ter muitos contos fantásticos.

  2. Larissa Lorrany Vaz da Silva disse:

    O Biruta:

    Biruta era um cachorrinho muito levado que vivia estragando objetos das pessoas.Biruta queria parecer como criança por gostar de brincar mas Dona Zulu(dona de um orfanato) não gostava de crianças e muito menos de animais.Por tanto resolveu dar um sumiço em Biruta na véspera de natal.Alonso(orfão e dona de Biruta) não se contentou com a tristeza da perda de seu companheiro.

  3. Larissa Lorrany Vaz da Silva disse:

    Opinião sobre a história:
    Dona Zulu não devia tratar Biruta e Alonso da maneira que os tratou,como se eles não fosses importantes para ninguém.Eles mereciam um pouco mais de amor,pois Alonse não teve isso de seu pai e sua mãe.

  4. Ana Flavia Moreira Rocha 8° ano A disse:

    Bem… o meu conto é o: As Formigas , do qual se encontra duas primas universitárias, uma que estuda medicina e outra direito, que alugam um quarto em um sobrado sombrio. A dona é considerada uma bruxa para as meninas e elas estranham bastante a casa. Logo quando chegam, a prima que estuda medicina quer verificar o que há dentro da caixinha do qual a ‘bruxa’ comentou. Acabou que era um esqueleto de anão , limpo e bastante raro. A menina ficou fascinada.. até que ela percebe que o esqueleto está sendo organizado em seus respectivos lugares e acha que são as formigas das madrugadas que o monta. Assustada as primas saiam correndo e sem aviso, sem saberem o que poderia acontecer se o esqueleto se completasse.

    Bem, eu gostei da história, me deu curiosidade em saber o que ia acontecer. Curti bastante, pois o mistério nos traz idéias do que pode estar acontecendo.
    . O esqueleto está se montando sozinho.
    . As formigas estão o montando.
    . Alguém está entrando toda noite e organizando os ossos.

  5. No meu conto ao mesmo tempo que acorrem tragédias também ocorrem novidades,sentimentos,mistérios.Tio Ed acha Daniela um jardim selvagem e começam surgir dúvidas sobre o que era um jardim selvagem.Quando chegara a noite,Tia Pombinha foi no quarto de Ducha e começou a falar do Tio Ed.De como ele se casou assim,do nada,sem nem convidar a família.Tia Pombinha comenta que a cozinheira que trabalha na chácara do casal viu ela e falou de Daniela.Que é uma mulher elegante,finíssima.Só usa perfume francês e usa uma luva na mão direita.Disse também que não tira a luva pra nada,nem quando vai banhar na cascata nua,lá ela usa uma luva de borracha.Quando Ducha chegou da escola recebeu a notícia que Daniela tinha matado o cachorro do casal,o Kleber,com um tiro na cabeça,só porque ele estava doente e Daniela não queria vê-lo sofrer.Ducha ficava com raiva,pois toda vez que acontecia alguma coisa ela estava na escola.Uns dias depois Tio Ed adoece e se suicida.Só que dessa vez Ducha preferi estar na escola mesmo.

    Eu achei a história interassante.Possui mistério e medo.Muitos segredos.Será que Tio Ed se matou mesmo ou Daniela o matou e por isso usa a luva,para não deixar as digitais???
    O mistério…É bem porque você imagina a história do jeito que você quiser….Ameiiiii

  6. Bruna Oliveira 8°ano A (O noivo) disse:

    O meu conto, conta a história de um homem que acorda em uma manhã de quinta e que está atrasado para o casamento. Miguel acha estranho, pois ele não tinha nenhum casamento marcado, Emília, sua empregada relembra que só falta meia hora. Ele se assusta quando olha sua poltrona e vê um fraque e descobre que é ele quem vai se casar, Miguel começa a procurar em albúns de fotografias, porém não encontra nada. Até pensa em olha nos presentes pra ver se está o nome de sua noiva, mas seu amigo Frederico chega e o alerta que ele está atrasadissímo para o casamento e o arruma para leva-lo até há igreja. Quando ele chega na igreja espera sua noiva ansioso, mas ao mesmo tempo preocupado, a noiva chega ela está toda de branco com um véu cobrindo seu rosto e no momento de beijar a noiva ele tira o véu com pressa e inclina-se para beijá-la. Miguel se lembrou de tantas, porém não lembrou logo “dela”.
    Minha opinião sobre o conto: Achei o conto muito inspirador, pelo motivo de deixar um grande segredo para descobrir quem é a noiva de Miguel. No final não cita o nome da noiva só utiliza-se a expressão “dela”, a autora deixa o conto em aberto para nós criarmos o final da história igual a maioria dos contos de Lygia Fagundes Teles.

  7. bruna 8°b disse:

    O meu conto é: Natal na barca.
    A história se passa em um rio que faz travessia na noite de natal, era uma barca desconfortável e velha nela estava à narradora, uma mulher com uma criança e um velho bêbado. Depois de um tempo elas começaram um dialogo em que a narradora descobriu que a mulher havia sido abandonada pelo marido e perdera um filho que achava que era magico e pulou do muro. A narradora também descobriu que a mulher estava ali, pois precisava levar a criança ao medico, em um momento a narradora pensa que a criança estava morta mais não diz nada a mãe dela. Mais quando eles vão descer a criança acorda como se nada estivesse acontecido.
    Eu gostei da história, ela mostra como a mulher já sofreu, e também quando terminei de ler veio um pergunta:
    Será que a criança só estava dormindo ou foi um milagre?
    Nesse conto tem um pouco de fantástico e realidade.

  8. Aristides e JOAO VITOR disse:

    O BIRUTA

    RESUMO
    Esse conto fala de um garoto chamado Alonso que possui um cachorro chamado Biruta que era muito bagunceiro e um dia a empregada da casa, dona Zulu decide dar um fim nele e inventa uma desculpa para Alonso de que na festa de natal em que ela vai tem um garoto muito doente e que Biruta poderia alegrá-lo, então Alonso empresta Biruta mas sem saber que dona Zulu iria solta-lo bem longe,mas depois que dona Zulu sai de carro a outra empregada,Leduina conta a verdade a Alonso que fica muito triste pois perde seu melhor amigo

    OPINIÃO
    eu e João Vitor achamos que o conto e bem legal e retrata duas realidades muito criticadas hoje em dia, que são a questão Social dos órfãos pois mesmo Alonso já ter sido adotado, não recebe o amor e carinho que deveria ter recebido em seu lar e a outra seria o abandono de animais domésticos que e algo muito feio de se fazer pois o animal não tem culpa de ser bagunceiro

    E ISSO PROFESSORA, ESPERAMOS QUE GOSTE

  9. Ana Beatriz - 8°ano A disse:

    Conto: Natal na barca
    O meu conto conta a história de uma mulher que acorda em uma barca.É uma noite de Natal. A mulher deixa algo cair no rio entao coloca sua mao rapidamente para pegar e percebe que a água é muito fria.Uma mulher ao seu lado com uma criança em seu colo então diz que a água de manhã é quente e verde.As duas então começam a conversar.A mulher diz a ela que ela tinha outro filho só que ele morreu.Ele gostava de brincar de ser mágico e um dia em cima de um muro disse que ia fazer uma mágica e pulou, e acabou morrendo.A mulher lhe conta tambem que seu marido abandonou-a à seis meses por uma ex-namorada.Ela então pergunta de onde ela consegue tirar forças para aguentar tudo aquilo e ela diz que tem muita fé em Deus.A mulher olha para o menino no colo da mulher e ele ele dormindo com os olhos cerrados, e sem coragem de dizer a ela que ele está morto fica calada.Quando elas chegam ao destino e ela vai se despedir a mulher diz que o menino acordou, entao ela fica ali parada.Ela voltou mais duas vezes ao rio para vê-lo verde e quente.E no final do conto fica a pergunta em que a autora deixa em aberto:O menino não morreu ou foi um milagre?
    *Opnião:Eu achei o conto muito interessante, pois ele nos mostra como a fé em Deus pode nos ajudar a superar momentos tão difíceis.Gostei muito do conto.

  10. Júlia 8°A (O jardim selvagem) disse:

    A noite chega, e Tia Pombinha vai ao quarto de Ducha, comentar sobre o casamento de tio Ed, as duas ficam muito indignadas com esse casamento, pois Ed não convidou a própria família. Elas começam a falar de Daniela, a mulher de Ed, então Tia Pombinha fala que a cozinheira da chácara onde vive o casal, falou para ela que Daniela é uma mulher muito bonita, elegante e fina, usa muito perfume francês e não tira por nada as luvas que coloca na sua mão direita, nem mesmo para banhar.
    Certo dia Ducha recebe na escola a notícia de que Kleber, o cachorro de Ed tinha morrido com um tiro disparado por Daniela, a unica explicação dada por Daniela é que Kleber estava doente e sofrendo muito, e era melhor para ele poder descansar. Dias depois novamente na escola Ducha recebe outra notícia trágica, só que desta vez é com tio Ed, Ele estava doente e morreu com um tiro na cabeça, só o que não sabem é se foi Daniela ou se foi suicídio.

    Eu gostei do conto, pelo fato de ser uma coisa que não se escuta muito hoje em dia, que é se casar e não chamar a família, muito menos deixar de apresentar a noiva aos amigos. É um conto cheio de mistérios, como a morte de Ed, e as luvas permanentes na mão de Daniela. Entramos na história e imaginamos cada personagem de um jeito, cada tragédia não solucionada de uma forma, e através disso cada um possui sua opinião.

  11. Luciana C. disse:

    Conto – O Jardim Selvagem
    A família está muito tensa,todos querendo saber o que aconteceu com Tio Ed,afinal,ele se casou sem falar nada a ninguém.Então ninguém sabe como ela é,se ela é educada,bonita etc.A única coisa que a família sabe é seu nome,Daniela.
    Então,depois de investigar um pouco Daniela descobrem que Tio Ed mora em uma casa de cinema,e é ai que está as perguntas:De onde Tio Ed tirara esse dinheiro? Seria Daniela manipuladora?
    E depois de investigar Daniela e fazer perguntas a ela descobrem que Tio Ed morreu depois que Daniela matou seu cachorro,ele ficou doido e se matou.Uma certa pergunta da luva (por que usara uma luva na mão direita?) também fora respondida:Ela sofrera um acidente e deis de então não tira a luva da mão.É,isso,tio Ed está morto.

  12. Luciana C. disse:

    Minha opnião:Gostei do conto pois mostra tensão que pra mim é muito interessante e tensão nesse livro é o que não falta.

  13. Helena - 8º A disse:

    O Jardim Selvagem.

    O conto fala sobre um dia muito agitado na familia de uma menina, sua tia, desesperada por não estar mais tão ligada com o seu tio Ed, e saber que derrepente .. ele vai se casar!
    E a tal mulher com quem ele ia se casar , pouco se sabia dela. Uma mulher elegante, rica, educada, mas que também tinha algumas atitudes estranhas: como por exemplo, NUNCA tirar uma luva que SÓ usava na mão direita, tomar banho nua na cachoeira, e ter matado o cachorro com um tiro no ouvido.
    Depois de finalmente ter acontecido a casamento, tio Ed comunicou ter cancêr, do nada. Uma semana depois, ele se matou com um tiro no ouvido.

    – Opinião:

    Eu achei o conto bastante interessante, por ter um pouco de mistério, eu gosto muito disso em histórias 🙂

  14. Vinicius Crosara 8ano A disse:

    Meu conto foi: Antes do Baile Verde
    Achei um conto muito enteresante pois a menina tatissa queria ir ao baile verde porem seu pai estava em uma pessima posiçao de saude entre a vida e a morte, lulu (a preta) a empregada da familia cria o vestido de tatissa verde,com lantejolas,com o passar do tempo e a situaçao de seu pai que vai piorando tatissa tenta se enganar da situaçap dele.porem no dia do baile lulu ve o papai de tatissa entre a vida e a morto porem ao contar pra ela ela tente se enganar,entao sendo assim ela nao acredita e vai ate ao baile.
    Assim que tatissa volta do baile encontra seu pai morto e fica se sentindo culpadapela morteee dele

  15. Otniele Marinho disse:

    Eu gostria que alguém muito inteligente me dissesse quem é a noiva do noivo Miguel…aguardo resposta.

  16. Manolows disse:

    Conto fantastico?

  17. amei, o ricardo, é um sujeito super, misterioso, é um kra cheio de ideias…

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